segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vídeo sob demanda - Sky on demand

Em meados de 2009 a Sky, operadora de TV por assinatura trouxe para os usuários brasileiros, pela primeira vez no país a verdadeira TV em alta definição (HD ou high definition) que tem como principal diferencial suas resoluções HD (1280x720 em 16:9 de proporção) e Full HD (1920x1080 em 16:9 de proporção) além de suas variações Progressiva e Entrelaçada. A transmissão da imagem nestas qualidades só foi possível devido a uma grande alteração de infraestrutura, primeiramente por parte dos consumidores, que consumiam cada dia mais aparelhos de televisão com capacidade de suportar estas resoluções (criando demanda por um produto até então inexistente) e também por parte das operadoras, que investiram em novos transmissores, satélites, antenas mais poderosas e set-top boxes mais robustos.

Para transmitir este sinal em alta definição, mesmo com a compactação de dados, foi necessário enviar e receber uma quantidade maior de dados do que as transmissões convencionais e este fluxo maior de dados foi aproveitado de outras maneiras, como por exemplo, criando programação mais interativa e gerando capacidade de vender programação on-demand.

Passado: O sistema Pay-per-view

Antigamente o mais próximo que chegávamos deste tipo de programação era trabalhando com o sistema pay-per-view, que consistia em um único canal onde se via o filme escolhido que repetia várias vezes durante o dia, o que gerava alguns incovenientes. Para o assinante, havia o problema de ter de esperar o filme começar para vê-lo, ou seja, você não necessariamnete pagava e poderia assistir, dependendo do horário em que comprasse, muitas vezes o assinante deveria esperar o filme terminar para ver desde o início, o que com certeza era um inconveniente.

Além disso as operadoras ficavam limitadas, pois deveriam disponibilizar um canal inteiro para exibir apenas um filme. Devido a essa limitação de espaço apenas uma quantia pequena de filmes eram vendidas ao mesmo tempo, podendo ser apenas filmes de grande apelo para a audiência, para que a operadora tivesse certeza do retorno de seu investimento. Havia também o problema de conectividade, pois a maioria dos set-top boxes antigos dependia de conexão direta com a linha telefônica para funcionar (o que nem sempre acontecia), então a maioria das compras eram feitas através do telefone, necesitando de confirmação de dados, conversa com atendente e outros gargalos de processo.

Ainda hoje as compras do Sky on demand são feitas através de telefone ou internet, mas, a previsão é de que em breve elas possam ser feitas direto pelo controle (mais informações em: http://www.sky.com.br/sonasky/sky-on-demand/).

Futuro: Aplicações em nuvem


Este aumento de banda de internet nos propicia um futuro que vai além das vendas de filmes sob demanda. As próprias operadoras de Tv por assinatura podem se beneficiar ainda mais disso deixando os sistemas operacionais de seus set-top boxes em nuvem, diminuíndo o custo das trocas de aparelho sempre que ocorrem mudanças tecnológicas. Um sistema ou arquivo em nuvem é aquele que fica armazenado em um servidor de internet, podendo ser acessado em qualquer lugar. O aumento das velocidades de transmissão e o barateamento da armazenagem em disco (que já chega facilmente aos terabytes nos computadores pessoais) está criando um novo modo de usar a internet, onde não apenas seus emails e albuns de fotos ficam armazenados na internet, mas também todos os seus arquivos e inclusive aplicações, que rodam direto do servidor, terminando com a necessidade de mídias de armazenamento nos computadores, inclusive as móveis.

Um exemplo disso é o console de vídeo-games portátil da Sony o PSP, que sempre funcionou através de mídias MD (pequenos CDs compactos) que na última reencarnação do console (o PSP Go) foram substituidas completamente por jogos baixados de sua loja online. Com isso, temos um controle maior contra a pirataria, e uma economia imensa com fabricação, cópia e prensagem de mídias, além da diminuição de toda a cadeia de estocagem, distribuição e revenda. Claro que com isso temos a extinção de centenas de empregos, mas, também diminuimos demais a quantidade de detritos e pegadas de carbono, criando uma cadeia de valor sustentável (bem, não se pode fazer uma omelete sem quebrar alguns ovos).

Em um futuro onde o dia das pessoas é cada vez mais corrido e as próximas gerações demandam mais opções de entretenimento o mais rápido o possível, a venda de programação sobre demanda vai deixar de ser uma opção e vai se
tornar a regra. Cabe aos anunciantes descobrirem uma maneira de manter seus comerciais em meio a uma programação que já é paga (não existe absurdo maior do que propagandas em TV por assinatura, onde você já paga pelo conteúdo), em um mundo dominado por Youtube, Netflix e Tivo, entre outras.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Análise de concorrentes - E-commerce

Nos dias de hoje é muito complicado saber exatamente quem são seus concorrentes e como se defender deles, por isso com o passar dos anos inúmeros estudiosos das áreas de finanças, administração, marketing e design vêem estudando maneira de entender e prever os movimentos de seus oponentes de mercado.

Norteado por estes conceitos podemos começar uma análise da concorrência, considerando atualmente como concorrência do meu projeto os sites de e-commerce presentes na internet destinados à visualização através de computadores, pois, anda não há dados consistentes sobre este tipo de aplicação voltada para a exibição e manipulação através da TV.


Obviamente os princípios serão os mesmos, pois tem a mesma base (o comércio tradicional nas lojas físicas) e muitas das estratégias de atração/retenção de consumidores serão as mesmas por isso as diferenças geradas pela mídia de saída (os televisores) são muito poucas.


A análise será feita utilizando a decantação de elementos como mostrada no livro Brandsense, de Lindstrom desconstruindo a página, demonstrando assim quais de seus elementos realmente têm importância individual e quais apenas agem como auxiliares a outros.


Os sites estudados foram: Americanas.com, RicardoEletro.com.br, Submarino.com.br, Wallmart.com e Wallmart.com.br.


Os principais elementos encontrados nas páginas, e sua separação, se deram da seguinte maneira:


Imagem -
Exceto por algumas imagens de pessoas em banners promocionais a maior parte das imagens encontradas em páginas de comércio eletrônico são os produtos, sempre aparecendo em fundo branco.

Como o principal objetivo dos sites é vender seus produtos e a principal maneira de expor é através de suas fotos, o que temos em todos os sites são dezenas de imagens de produtos, que buscam manter sempre uma proporção para gerar equilíbrio, mas, que muitas vezes são pequenas demais (principalmente se o produto em questão for grande, neste caso tende a perder mais detalhes) para que haja o maior aproveitamento possível do espaço.



Para que estas imagens sejam vistas em tamanho grande deve-se clicar no produto e ir para a sua página individual, neste caso o cliente já recebe outras informações sobre o produto como condições de pagamento, facilidades e destaques do produto em uma tentativa da loja de gerar um impulso de compra no consumidor.


Apesar desta organização das imagens, a grande quantidade de fotos pequenas com certeza causa confusão no consumidor, principalmente se considerarmos a grande quantidade de texto próxima a cada miniatura (que será discutida a seguir).

Outras imagens encontradas com alguma freqüência nos sites são ícones que representam algumas funcionalidades e facilitam a navegação, principalmente na área restrita e outras onde há uma maior quantidade de opções.



Cor –
As cores têm muita importância nas vendas, mas, diferente do varejo onde as embalagens fazem a maior diferença, pois os vários produtos estocados nas prateleiras devem estar protegidos, tanto para transporte quanto da manipulação dos consumidores, nas lojas virtuais a exposição dos produtos é feita diretamente.

Neste caso nós temos um problema, pois em geral os produtos que devem ter cores sóbrias e pouco destaque (como eletrodomésticos e outros que fazem parte de um conjunto no lar) costumam utilizar estratégias de cores e elementos em suas embalagens para chamar a atenção e todo este esforço é perdido na venda online.


Para remediar isso é utilizado predominantemente o branco como fundo das seções, sendo as outras cores apenas complementares em menus, banners e no topo do site. A cor predominante junto com o branco costuma variar de acordo com a identidade visual da loja. Esta cor ajuda a identificar a marca cujo site pertence (exemplo, o vermelho das Americanas.com, o amarelo da Ricardo Eletro e até mesmo os diferentes tons de azul das casas Bahia e do Submarino).


Outro problema que aparece com freqüência em relação às cores são as diferenças que ocorrem em geral nos monitores, levando as pessoas a visualizarem as cores de um produto de maneira diferente do que ele é realmente (principalmente nas vendas de roupas e outros acessórios cosméticos) onde temos um grande índice de insatisfação devido estas diferenças.


Uma peculiaridade percebida foi em relação às diferenças entre os sites do Wallmart Brasileiro e americano. No site nacional temos uma presença muito maior da cor azul, enquanto no americano o branco é a cor predominante, com muito mais espaço para respiração, deixando o site mais leve.


Forma –
Todas as lojas on-line seguem um mesmo padrão de forma e podemos dividir todos os sites em topo, menu lateral, miolo e rodapé. Claro que a maioria dos sites da web pode ser dividida nestes elementos clássicos, mas, devemos perceber que neste caso é uma via de regra os sites serem assim, e estamos falando em toda uma categoria disposta desta mesma maneira.

A utilidade do topo é manter a identidade da loja (não vamos esquecer que a compra online necessita de confiança por parte do consumidor, por isso a marca que endossa a loja deve sempre aparecer em destaque, gerando esse vínculo de confiabilidade com o cliente), além de alguns menus de destaque como o carrinho e os dados de login do usuário e o acesso para a área restrita.

O topo costuma não ter muita altura, pois com a tendência de horizontalizar a visualização com monitores widescreen (aspecto 16:9) e o grande número de utilitários nos browsers, um topo de grande altura correria o risco de ser a única coisa.


O menu lateral (sempre na esquerda) fica presente desta maneira devido ao grande número de itens presentes em uma loja virtual de varejo.

Alguns sites disponibilizam uma versão reduzida do menu (apenas com as seções principais) no topo enquanto outros utilizam o menu escondido, estilo drop-down aparecendo apenas quando se interage com ele, passando com o cursor do mouse sobre ele (o que parece contradizer a lógica das lojas, escondendo seu produto).


Com a diversificação das lojas online que hoje vão além da venda de produtos, oferecendo também serviços, a tendência são menus cada vez maiores e menos espaço, além de menor organização da informação.
Uma característica interessante foi vista nas diferenças entre os sites do Wallmart (americano e brasileiro), pois no site americano houve um agrupamento maior de itens (em média três itens por grupo de menu, como por exemplo: Movies, Music & Books) enquanto no brasileiro temos um número maior de itens individuais, o que aumenta muito o tamanho do menu.

A versão americana também utiliza menu drop-down, para diminuir seu tamanho.
No miolo do site temos os produtos.

Na home os principais destaques e promoções, junto com alguns banners e nas seções internas temos a disposição de dezenas de produtos como “prateleiras” e o texto informativo sob as fotos de cada um. Este padrão está em todos os sites.



No rodapé as informações costumam variar de site para site, mas em geral são muitas. Certificados de segurança e de entidades regulamentadoras da internet, tipos de pagamentos aceitos, mapas do site e menus simplificados, nuvens de tags, entre outros, estão entre os mais comuns.
Além disso, costuma ser a área onde as pessoas encontram a ajuda e o contato com a loja virtual.

Nome / Língua –
A linguagem utilizada pelos sites de comércio virtual é sempre a mesma: a linguagem das vendas. O mínimo de informação possível, que não seja sobre os valores dos produtos, e muito destaque para algumas palavras chave como “promoção”, “queima”, “oferta” etc.

Existe pouco texto corrido, até mesmo nas páginas individuais dos produtos, já que as lojas de varejo apenas revendem os produtos, o texto descritivo é responsabilidade da fabricante, logo a maioria do texto fica limitada a especificações técnicas.

A grande quantidade de textos de promoção (“de:”, “por:”, “em x vezes” etc.) acaba aumentando seu volume em uma quantidade desnecessária, além de prejudicar o entendimento e a cognição não apenas do valor dos produtos, mas também da página como um todo (claro que isso é proposital, induz as pessoas ao erro).

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Museu das Telecomunicações - Oi Futuro




















Imagens:
Museu das Telecomunicações | Divulgação

“Através do tempo, o ser humano usa sua criatividade para quebrar barreiras do tempo e do espaço e se comunicar cada vez mais e melhor. Ciência, arte e tecnologia, protagonistas dessa história de muitas épocas, narram a epopéia da comunicação humana.”

Instalado no Oi Futuro do Flamengo, o Museu das Telecomunicações é um espaço da memória, da experimentação e da contemporaneidade, que possui as mais modernas inovações tecnologicas e tendências dos museus. Com videos, sons, projeções e telas interativas o visitante pode se aventurar pelos estágios da comunicação humana.

Como espectador e protagonista, o próprio visitante faz sua opção, entre diferentes caminhos e infinitas possibilidades de interpretações e leituras.
Podendo também fazer uma visita virtual pelo site do museu.

http://www.oifuturo.org.br/museu/visita_virtual/index.html

Com uma proposta lúdica e educativa o museu mistura jogos e desafios que se sobrepõem, interferem, dinamizam e provocam visitante.


O Museu das Telecomunicações possui visitas orientadas.
Mais informações: 21 3235 5830.



segunda-feira, 14 de março de 2011

British Music Experience




British Music Experience

O museu, se é que podemos chamá-lo assim, pois com suas características únicas de interatividade combinada com muitos recursos de audio-visual, transformam o BME em uma atração única. Logo na porta que dá acesso a área principal do museu há uma simulação de uma espécie de backstage, e quando ela se abre um som ensudercedor de
pessoas vibrando e aplaudindo lhe dá a sensação que o astro do rock é você, e a partir daí o show começa.

Você pode escolher um estilo de ritmo, anos 70, rock, pop, e em uma sala chamada “Dance of Decades” com sensores e câmeras por todas as partes você grava seu clipe dançando e pode posta-lo no Youtube ou compartilhar ele via Facebook ou email, simplesmente hilário. Após isso você pode conferir a cronologia do rock/pop de 1940 ao dias atuais, vendo roupas e instrumentos raríssimos do Fred Mercury, ou da turma de Liverpool (Beatles), entre outros ídolos da musica como Oasis, Iron Maiden, Amy Whinehouse e outros, ainda fazer uma busca por todos os estilos musicais do período em enormes telas displays interativas.

E para finalizar existe um grande estúdio da Gibson, com diversas guitarras, baterias, contrabaixos, onde você pode brincar de músico ou se tiver em grupos de amigos dar início a sua banda, ou então gravar junto com o Bee Gees ou com Rolling Stones uma das músicas deles em uma espécie de karaokê moderno, e depois ouvir e enviar a seus amigos. Detalhe importante, o ticket de entrada é o link de interatividade quando você voltar para casa, pois com ele você consegue acessar através do MYBME via site do museu, todos os lugares que visitou e acessar o divertido vídeo com você dançando. O British Music Experience é uma incrível viagem pela história da música.

FARM









FARM - XIMBUKTU

A Farm lançou a coleção Ximbuktu no verão 2011. Bem ao clima da coleção, os lançamentos realizados na Farm Brasília Shopping e Farm Iguatemi foram regados por guaraná Kuat Eko, Cerveja Devassa Loira e Negra e Amarula e tiveram gostinho de amendoim e bala de banana. Na ocasião, a loja do Brasília Shopping reabriu dentro do conceito da flag ship assinado pela arquiteta Bel Lobo.

O projeto privilegia a ecologia, com folhas, muita madeira e espelhos e tem destaque numa impressionante instalação de uma árvore com copa que se espalha pelo teto. No ambiente, destaque também para o mobiliário de design, como as peças assinadas pelo artista plástico Zé Mog.

XIMBUKTU fica a alguns quilômetros de Ipanema, às margens do Rio Negro ou ao norte de Madagascar. Nossa terra fica em qualquer lugar que a sua imaginação desejar, de preferência bem próxima ao mar.
Área: 143.264 km².
População: 253.238, divididos em 4 tribos.
Moeda: Ximbuktaka.
Fauna: macaquinhos zebrados, girafas onçadas e outras espécies coloridas, enfeitadas com penas e flores, inspiram os silks e estampas do verão.
Flora: florzinhas coloridas trazem uma brisa delicada à coleção.

Ximbuktu, uma ilha imaginária cravada entre Brasil e África dá nome à coleção do verão 2011 da Farm. Resultado de uma expedição feita pelo departamento de estilo da marca carioca, a coleção brinca com o estilo de origem da Farm buscando referências culturais naquilo que significa origem de tudo: África!

Apresentada em elaborada convenção realizada no Rio de Janeiro, que contou com os tambores do Afro Reggae e ritual com índios Tupi-Guarani, Funiô, Pataxó, Guarajara e Cariri, a coleção chega agora às clientes com muitas referências étnicas e culturais, sempre com aquele toque de magia. Índios, árvores, flores, bichos (um simpático macaquinho é um dos símbolos de Ximbuktu) ...

A flor da logomarca da Farm, em composição com o Baobá, um dos símbolos da África, demonstram o quanto essa mistura deu certo.

Sempre em busca da tradução dos desejos da cliente, a grife conseguiu mesclar conceito, emoção e vanguarda com muita leveza. Divertida, alto astral e colorida, as roupas acessórios, sapatos, bolsas e tantos outros objetos de desejo são exatamente o que deveriam ser: a cara do verão.

domingo, 13 de março de 2011

Resumo PGD


IDV Esmalte Big Universo

Hoje os esmaltes não são mais exclusividade das manicures. Agora todas as meninas e mulheres atentas com o mundo da moda possui a sua própria nécessaire repleta de cores, pois eles se tornaram um acessório de moda desejável , mais do que isso um atributo intangível repleto de benefícios emocionais tais como: autoconfiança, sensualidade, adequação no universo da moda, status ,beleza etc.

Até pouco tempo predominavam apenas as cores neutras e claras no uso de grande parte das consumidores. Hoje a maioria das usuárias querem ousar com cores cada vez mais diferentes e vivas.

Assim como na moda a cada estação são lançadas novas cartelas de cores e jeitos de pintar a unha. Para acompanhar essa fervorosa tendência muitas marcas estão investindo neste novo e oportuno segmento de esmaltes. Atualmente as cartelas de cores são sugeridas por famosos estilistas e já fazem parte do look feminino. Estas são também divulgadas através de catálogos de moda, revistas, jornais e principalmente em Mídias Sociais. Os Blogs e o Twitter são as principais e as mais recentes ferramentas para esta fácil e tão acessada divulgação do produto.

As principais marcas do mercado de cosméticos e esmaltes costumam a promover eventos, presentear ou até mesmo construir parcerias com as blogueiras responsáveis por estes blogs de unhas e esmaltes que viraram febre nos dias de hoje.O que faz com que elas exerçam um forte papel de influenciadoras neste segmento e as tornem também endossantes da marca, afinal elas estão constantemente opinando sobre os produtos.

A Big Universo é umas das marcas de esmaltes mais citadas nos Blogs pois além do produto possuir qualidade ele acompanha as tendências vindas do exterior (Europa e Estados unidos) inspirando- se em cores de grifes famosas como Dior, Chanel, Lamcome etc.

Visto que o esmalte Big universo já está inserido nesse mercado da moda através da forte influência das Mídias Sociais identifiquei uma grande oportunidade de crescimento, porém há um grande empecilho nesta trajetória, pois ocorre uma dissonância entre a qualidade do produto e o modo pelo qual ele se apresenta impedindo o seu crescimento devido a falta de coerência entre a Identidade Visual do esmalte e seu posicionamento no universo da moda.

Hoje o tema esmaltes está bastante atual, o momento está favorável e o mercado está extremamente aquecido. O esmalte Big Universo vem crescendo junto em um ritmo bastante acelerado nos últimos anos. Com meu olhar de designer e consumidora do produto esmalte pude observar que o produto possui qualidade e que ele vem cada vez mais conquistando o seu espaço no mercado, porém a sua marca pode ir muito além do que ela é hoje e trazer muitos benefícios não só para a sua marca mas também em termos financeiros para a empresa.

Seu Sistema de Identidade Visual é precário comparado a outras marcas de sucesso no segmento, portanto a minha proposta é reconstruir todo Sistema de Identidade Visual do produto trazendo diferenciação, relevância, estima, associação visual,conceitualização e por fim buscar uma alta percepção de valor para este produto.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Exposição "Grande" de Laura Lima

Terminou ontem 27/02/2011 na Casa França Brasil a exposição "Grande" de Laura Lima. Com 4 excelentes sistemas espaciais no mínimo pertubadores.

A artista que já tem mais de 12 exposições individuais e muitas outras coletivas foi a primeira artista brasileira a vender uma performance em 1995, “Quadris”.



Onde duas pessoas encaixadas deslocavam-se como um caranguejo pelo espaço.
Sendo catalogada pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo como performance na coleção, a artista rejeita a terminologia.

“Nunca encontrei nenhuma palavra satisfatória. Tenho um glossário interno em minha obra que me serve muito bem” afirma. Assim como Helio Oiticica, que sempre rejeitou a palavra instalação para chamar suas obras. Ao invés usava termos como sistemas espaciais e parangolés.

Assim como Hélio Oticica com seus parangolés que propunham uma aproximação estética com o cotidiano onde o corpo apresenta-se como um receptáculo de informações que se expande no comportamento e na aparência que transita no espaço (Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 - Luisa Paraguai.) Laura Lima se destaca por propor um imaginário povoado por pessoas-esculturas e metáforas que jogam com opostos que habitam a vida e a arte – organização e caos, razão e loucura, labor e contemplação permeiam as quatros obras "O mágico nu", "Pelos + Rede", "Baixo" e "Escolha".


"O mágico nu"

"Baixo"


Laura Lima não utiliza tecnologia em suas artes, mas faz com que por estímulos mais tradicionais como cores e formas suas obras também sejam consideradas multissensoriais.

Em “Escolha”, que era o último sistema espacial da exposição, sua visitação era de livre escolha do público. O qual decidia visitar ou não a obra. Era um espaço que possuia um mistério, uma surpresa para quem decidia interagir com o espaço e sem nenhum aviso do que se tratava a obra. No espaço o público ficava livre para descobrir e explorar em meio ao breu e em meio ao que a escuridão podería proporcionar.