segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Exposição "Grande" de Laura Lima

Terminou ontem 27/02/2011 na Casa França Brasil a exposição "Grande" de Laura Lima. Com 4 excelentes sistemas espaciais no mínimo pertubadores.

A artista que já tem mais de 12 exposições individuais e muitas outras coletivas foi a primeira artista brasileira a vender uma performance em 1995, “Quadris”.



Onde duas pessoas encaixadas deslocavam-se como um caranguejo pelo espaço.
Sendo catalogada pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo como performance na coleção, a artista rejeita a terminologia.

“Nunca encontrei nenhuma palavra satisfatória. Tenho um glossário interno em minha obra que me serve muito bem” afirma. Assim como Helio Oiticica, que sempre rejeitou a palavra instalação para chamar suas obras. Ao invés usava termos como sistemas espaciais e parangolés.

Assim como Hélio Oticica com seus parangolés que propunham uma aproximação estética com o cotidiano onde o corpo apresenta-se como um receptáculo de informações que se expande no comportamento e na aparência que transita no espaço (Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 - Luisa Paraguai.) Laura Lima se destaca por propor um imaginário povoado por pessoas-esculturas e metáforas que jogam com opostos que habitam a vida e a arte – organização e caos, razão e loucura, labor e contemplação permeiam as quatros obras "O mágico nu", "Pelos + Rede", "Baixo" e "Escolha".


"O mágico nu"

"Baixo"


Laura Lima não utiliza tecnologia em suas artes, mas faz com que por estímulos mais tradicionais como cores e formas suas obras também sejam consideradas multissensoriais.

Em “Escolha”, que era o último sistema espacial da exposição, sua visitação era de livre escolha do público. O qual decidia visitar ou não a obra. Era um espaço que possuia um mistério, uma surpresa para quem decidia interagir com o espaço e sem nenhum aviso do que se tratava a obra. No espaço o público ficava livre para descobrir e explorar em meio ao breu e em meio ao que a escuridão podería proporcionar.

Instalação Seoul`s Living Light informa sobre a qualidade de ar da cidade.



Um usuário pode enviar uma mensagem de texto para a estrutura, que pisca para registrar o recebimento e as respostas com informações locais da qualidade do ar.Situado no Parque da Paz, em frente ao World Cup Stadium, em Seoul, fica uma instalação de arte funcional que permite ao cidadão saber sobre a qualidade do ar em sua cidade.




É composto por blocos que representam cada setor da cidade, onde uma estação de monitoramento do ar se situa. Se uma melhoria na qualidade do ar está registrada, as luzes do bloco correspondente piscam.

A cidade de Seul já exibe informações sobre a qualidade do ar em tempo real sobre sinalização digital e on-line, o Living Light pavilhão ao ar livre é uma extensão desse sistema. A copa de árvore é composta de 27 blocos em forma, que representam áreas onde o Ministério do Meio Ambiente coreana opera estações de monitoramento do ar. Quando uma melhoria na qualidade do ar em uma área é gravada, o painel apropriado na copa é iluminado.


Em intervalos regulares, as luzes do mapa acendem mostrando região com a pior e a melhor qualidade do ar, em tempo real. Os membros do público podem enviar uma mensagem de texto contendo um código de informações específicas de localização para a estrutura e receber dados de qualidade do ar pelo retorno. O painel correspondente pisca em resposta a interação do usuário.


A estrutura The Living Light foi projetada e construída em parceria com a Columbia University’s Living Architecture Lab, e patrocinado pelo projeto Galeria da Cidade.

Fonte blog Design News

Projeto de Desenvolvimento de um Escritório de Design com vertentes estratégicas.

Por Maysa Simão Paula e Pedro Barretto Gomes

A justificativa deste projeto é a vontade de ter um escritório próprio, aliada à atual conjuntura do mercado do Rio de Janeiro que oferece espaço para criação de novos escritórios de design com vertentes estratégicas e à conveniência de juntar o projeto de design com o projeto de um escritório próprio.

Tempos atrás, em uma conversa informal, como dois estudantes do curso de design, revelamos nossos desejos de ter escritórios próprios. Esse desejo em comum e o nosso amadurecimento foram evoluindo com o passar do curso. Com a chegada do projeto final, a oportunidade de alinhar os sonhos com este projeto pode se concretizar. Hoje, empenhamos esforços em comum para que este sonho venha a ser concluído não só para um projeto de graduação como também para um projeto de vida.

O mercado de design vem crescendo e se desenvolvendo com o surgimento de novas áreas de atuação, se destacando a área de design estratégico. Alinhando o marketing ao design, muitas empresas vêem utilizando o design como forma de solução de seus problemas. Pretendemos oferecer essas soluções não só para as médias empresas, mas também para empresas de pequeno porte.

Cada vez mais essas médias e pequenas empresas têm a necessidade de se comunicar e se expressar em meio a um mercado muito competitivo. Muitas dessas empresas possuem problemas de comunicação que nos propomos a resolvê-los juntando o Marketing ao Design.


Problema

No atual mercado existem poucos designers que tem a competência de juntar design “operacional” com o “estratégico”. Alinhando o Marketing ao Design temos condição de oferecer o desenvolvimento de soluções estratégicas de produção solucionadas pelo escritório e por terceiros.

Existe também o fato dos grandes escritórios só oferecerem seus serviços para grandes empresas por só grandes empresas poderem arcar com o custo destes projetos. Geralmente, o custo de um projeto de design estratégico não é compatível com o orçamento das pequenas empresas.

Status do projeto

Atualmente, estamos fazendo um trabalho de naming. Analisando o público alvo e nossas competências para podemos obter o nome do nosso escritório e continuar o projeto de identidade visual.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Exemplos de arte multisensorial

Antes tarde do que nunca resolvi postar meu trabalho sobre arte multisensorial.

Falo sobre uma obra que utiliza alta tecnologia (que não necessariamente é uma obra de arte) e outra que, apesar de conteporânea, se utiliza de meios clássicos (cores, sons, curiosidade humana e alguns volts) para proporcionar uma experiência incomum em/a todos os sentidos.


Beco das Palavras ou Jogo da Etimologia

Encontrado no Museu da Língua Portuguesa (ou Estação Luz da Nossa Língua) é uma sala onde as pessoas podem interagir com projeções em várias mesas, através de toques e gestos formando palavras a partir de prefixos e sufixos. Ao formar uma palavra é projetado um vídeo referente a mesma.




Haja interatividade para fazer alguma criança se interessar pela lingua portuguesa ;p

Os créditos são de: Marcelo Tas (criação) Mário Viaro (etmologia), Liana Brazil (direção de arte) e Russ Rive (direção de tecnologia), segundo a Wikipedia.


Do Not Touch (Não toque/encoste)

Estava instalada na Energy Gallery do Science Museum London em londres. Esta belezinha nada mais é do que um poste de metal cercado por um aviso preto e amarelo (cores básicas de aviso encontradas nas placas de trânsito e outras comunicações com objetivo de alertar) pintado no chão com as palavras "DO NOT TOUCH" escritas no aviso.




Ao se aproximar uma voz reforça o alerta te pedindo para não fazê-lo, mas as pessoas ignoram o aviso encostando e levando um choque (com auxílio sonoro para reforçar). Obviamente elas encostam novamente em outras posições para testar se o efeito é o mesmo, levando mais e mais choques... Tem até um vídeo na página do artista.



Acho que são essas, espero que sejam interessantes >/

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Resumo do meu Projeto de Graduação em Design

Com o passar dos anos, a evolução tecnológica vem revolucionando o mundo em que vivemos, transformando hábitos e culturas de maneira cada vez mais rápida. Dessa forma, uma geração passada viveu em um mundo completamente diferente da geração atual, que por sua vez deixará um mundo completamente diferente para a próxima, fazendo com que tecnologias do passado, presente e futuro coexistam em um mesmo ambiente.

Uma das maiores revoluções dos últimos anos foi a criação e popularização da Internet, que mudou a maneira como nos comunicamos, estudamos, consumimos, entre outras. As fronteiras foram reduzidas tornando possível conhecer lugares e pessoas em países distantes e adquirindo informações dignas das melhores bibliotecas do mundo sem sair de casa.

Não tardou até que as grandes empresas percebessem o potencial desta ferramenta, vendendo seus produtos para o mundo todo e diminuindo seus custos operacionais através das vendas online. Entretanto, esta mesma ferramenta possibilitou que os pequenos negócios fizessem o mesmo, acirrando a concorrência e criando uma nova era, onde a diferença entre os milhares e os milhões estava ao alcance de um clique.

Esta mudança de hábitos também significou a extinção, ou quase, de algumas tecnologias que ficaram obsoletas: as cartas foram substituidas pelos e-mails, os livros pelos e-books etc. A própria cultura de relacionamento mudou, primeiro com as salas de bate-papo e depois com as redes sociais, transformando o conceito de amizade e até mesmo iniciando romances através da frieza do teclado e do monitor. Coisas que antes eram impensáveis, agora são possíveis e, principalmente, acessíveis.

Como sempre, existem aqueles que se aproveitam das mudanças, aguardando uma oportunidade para lucrar e fazer seus investimentos. Era um jogo de dois lados: enquanto alguns lucravam, outros viam seus lucros diminuirem conforme a Internet dominava o mercado, principalmente os profissionais de mídias televisivas e editoriais, que viam a Internet ganhando força entre os anunciantes. Hoje já não vemos uma campanha publicitária sem aporte virtual.

No Brasil as coisas aconteceram de maneira mais lenta; o país menos desenvolvido não tinha infraestrutura que comportasse as conexões. Os ricos tinham acesso à rede, enquanto os mais pobres temiam esta máquina complexa chamada computador, dando preferência às mídias tradicionais como televisão e rádio.

Obviamente uma mídia nunca vai substituir a outra, mas, sem o devido cuidado, as perdas podem ser muito grandes. Cabe agora às mídias tradicionais a tarefa de se reinventar e tentar frear a perda de espaço que ocorre a cada dia, quando mais televisores permanecem desligados dando lugar para a interatividade e diversão geradas pela Internet, videogames e DVDs. O consumidor hoje quer ter o poder de escolha.

Meu projeto visa a entender o momento pelo qual estamos passando e utiliza conceitos extraídos do Design e do Marketing para tirar o melhor proveito comercial do cenário atual.