Com o passar dos anos, a evolução tecnológica vem revolucionando o mundo em que vivemos, transformando hábitos e culturas de maneira cada vez mais rápida. Dessa forma, uma geração passada viveu em um mundo completamente diferente da geração atual, que por sua vez deixará um mundo completamente diferente para a próxima, fazendo com que tecnologias do passado, presente e futuro coexistam em um mesmo ambiente.
Uma das maiores revoluções dos últimos anos foi a criação e popularização da Internet, que mudou a maneira como nos comunicamos, estudamos, consumimos, entre outras. As fronteiras foram reduzidas tornando possível conhecer lugares e pessoas em países distantes e adquirindo informações dignas das melhores bibliotecas do mundo sem sair de casa.
Não tardou até que as grandes empresas percebessem o potencial desta ferramenta, vendendo seus produtos para o mundo todo e diminuindo seus custos operacionais através das vendas online. Entretanto, esta mesma ferramenta possibilitou que os pequenos negócios fizessem o mesmo, acirrando a concorrência e criando uma nova era, onde a diferença entre os milhares e os milhões estava ao alcance de um clique.
Esta mudança de hábitos também significou a extinção, ou quase, de algumas tecnologias que ficaram obsoletas: as cartas foram substituidas pelos e-mails, os livros pelos e-books etc. A própria cultura de relacionamento mudou, primeiro com as salas de bate-papo e depois com as redes sociais, transformando o conceito de amizade e até mesmo iniciando romances através da frieza do teclado e do monitor. Coisas que antes eram impensáveis, agora são possíveis e, principalmente, acessíveis.
Como sempre, existem aqueles que se aproveitam das mudanças, aguardando uma oportunidade para lucrar e fazer seus investimentos. Era um jogo de dois lados: enquanto alguns lucravam, outros viam seus lucros diminuirem conforme a Internet dominava o mercado, principalmente os profissionais de mídias televisivas e editoriais, que viam a Internet ganhando força entre os anunciantes. Hoje já não vemos uma campanha publicitária sem aporte virtual.
No Brasil as coisas aconteceram de maneira mais lenta; o país menos desenvolvido não tinha infraestrutura que comportasse as conexões. Os ricos tinham acesso à rede, enquanto os mais pobres temiam esta máquina complexa chamada computador, dando preferência às mídias tradicionais como televisão e rádio.
Obviamente uma mídia nunca vai substituir a outra, mas, sem o devido cuidado, as perdas podem ser muito grandes. Cabe agora às mídias tradicionais a tarefa de se reinventar e tentar frear a perda de espaço que ocorre a cada dia, quando mais televisores permanecem desligados dando lugar para a interatividade e diversão geradas pela Internet, videogames e DVDs. O consumidor hoje quer ter o poder de escolha.
Meu projeto visa a entender o momento pelo qual estamos passando e utiliza conceitos extraídos do Design e do Marketing para tirar o melhor proveito comercial do cenário atual.
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